"Mas o que acontecerá se descubro, porventura, que o menor, o mais
admirável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus
caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da
esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário
amar?" Jung
“Vou lhe contar a mais triste descoberta da minha vida: os perseguidos não valem mais do que os perseguidores. Posso muito bem imaginar os papéis invertidos. Você pode muito bem ver nesse raciocínio o desejo de apagar a responsabilidade deles e de endossá-la ao criador
que fez o homem tal como é. E talvez seja bom que você veja as
coisas assim. Porque chegar à conclusão de que não há diferença entre o culpado
e a vítima é perder toda a
esperança. E é isso o que se chama inferno, querida."
Milan Kundera, in A Valsa dos Adeuses, p. 86
(ed. Companhia de Bolso).
"(...)
se (a sombra) é reprimida e isolada da consciência, jamais é corrigida, e
pode irromper subitamente em um momento de inconsciência. De qualquer modo,
forma um obstáculo inconsciente, impedindo nossos mais bem-intencionados
propósitos."
Todas as situações
exteriores que vivenciamos são reflexos do que acontece dentro, subjetivamente, através desta reflexão, o indivíduo tem
novamente o poder em
suas mãos.
O mundo que existe é um reflexo de como é nossa mente.
Uma boa abordagem terapêutica reside na reflexão e na tomada de consciência
da vontade do indivíduo, nada pode ser feito sem o auxílio da vontade, como
disse Schoupenhauer: “ O mundo é minha representação”.
Importante também é a auto - aceitação, a análise interior das
verdadeiras dificuldades, dar vazão a voz interior, participar do nascimento de
si, porque este é o teste mais importante do ser humano. Não apenas nascer e permanecer neste mundo, mas permitir-se conhecer-se
e assumir-se, permitindo um novo nascimento, e a criação de si mesmo.
Terapeuta Floral e psicanalista
Bruna.mudita@gmail.com
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